quarta-feira, 6 de junho de 2007

Fernando Pessoa


Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

2 comentários:

Ana Aguiar disse...

Este poema mostra como a vida é efémera, como no mundo e para o mundo somos insignificantes e que tudo o que desejamos e somos apenas fica pela metade porque haveria muito mais para desejar e muito mais para ser. Procuramos a imortalidade, queremos o infinito e sonhamos, esquecendo muitas vezes que a vida e nós somos feitos de pequenos nadas... de insignificâncias... Para quê desejar mais do que a nossa própria condição se nem a nossa propria condição a sabemos usar?

Ana Aguiar disse...

Este poema mostra como a vida é efémera, como no mundo e para o mundo somos insignificantes e que tudo o que desejamos e somos apenas fica pela metade porque haveria muito mais para desejar e muito mais para ser. Procuramos a imortalidade, queremos o infinito e sonhamos, esquecendo muitas vezes que a vida e nós somos feitos de pequenos nadas... de insignificâncias... Para quê desejar mais do que a nossa própria condição se nem a nossa propria condição a sabemos usar?